sábado, 17 de setembro de 2011

Vendo a verdade verdadeira

Será que somos por que viemos para este mundo? Será que somos por que estamos neste mundo a tanto tempo que já não lembramos de mais nada? Antes do tempo veio a linha da verdade, ela é corriqueira, façanha, nociva, estritiva e puramente reverberal.

Os olhos que saem certos em minha veracidade alvoroçada, em uma cama que dorme em cheio de melancolias e variedades em nossa chama, da cama, de tela, do medo, da verdade que nos ofusca.

Este sonho que se conta de uma sabedoria vermelha e sangue quente como uma maçã, mostra para eles que sem freio não há coragem, e que sem memória não se desfaz uma correta assimilação dos dias que correm feios.

Bonitos são aqueles que querem dormir, que querem acordar, que querem chegar entre os meios e os canais, não para ser um sopro em uma quebra, nem numa corrente que se fazia como uma teia, feia, sem gelo, sem veste.

Veste se de que cores em nosso cifrão? Muda uma paralela digna de maça dourada, nesta caminhada, jazida, perdição. Somos eficazes, é conflito, por isto mal lhe digo que sei como caminhar nestas pernas, mas que delas vem ainda uma corrente de elos que se estende, por castelos avançados.

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