sexta-feira, 1 de julho de 2011

"Put it on me"

"Put in on me". Que sentença em inglês beneficia mais o homem moderno que um frase do Bob Marley, do 2Pac ou de algum outro cantor famoso que fez estória em suas vidas e deixou com isso um legado repleto de matérias, notícias, fotografias, textos, letras de música e biografias massificadas de coisas novas (pelo menos para suas épocas), que a sociedade atual não recrimine e nem suporte que seus filhos não estejam ligados nesta nova ordem social? Os jovens do Brasil dizem ser fácil ser moderno sem ser notado e que muitas vezes somos nós os precursores de muitas das coisas da vida que hoje nos tornam mais febris no anonimato que, se estivéssemos aí bombando no carnaval ou na tela de um computador requintado de chapas quentes e velas para acender nas nossas casas.

Os homens de hoje são tão promissores com seus divãs atuais, que em uma hora de terapia massiva te deixa com o ar renovador de um nova jornada, pois nem sempre somos tão assíduos, nossas convicções ou estórias pois nem nós mesmos nos damos ao luxo de ter ao seu lado somente uma caneta e papel ou um caderno repleto de artes de amigos seus, nossos, deles e de todos os outros que participam conosco do dia a dia da cidade perversa.

Quando digo perversa é por que somos tão capazes de tornarmos felizes com a capacidade de transformar, como podemos facilmente fazer o outro se reprimir ou se rebelar contra nossa própria ignorância, sendo esta atravessada muitas vezes em nossas gargantas e nossos corações vide pois a bula de um remédio chamado Ziprexa, que devasta nossa cabeça ou sentimento com noções de prazer muito bem equilibradas com cervejas e Whisky escoceses que nos dão arrepio só de pensar, que temos o ar sublime de um campo florido ou uma quadra em gramado verde, academias e supérfluos novinhos. Em contra partida, a nossa apatia em relação ao tudo.

Quando me encontro cansado prefiro pensar no todo como um contexto global, não politizado como vemos todos os dias nos telejornais ou revistas informativas, mas sim artisticamente ou repertória mente falando, pois assim se dizer, se moramos no Rio de Janeiro, cidade tão moderna que a cada segundo traz uma nova condição efêmera de astros mais baratos ou caros de acordo com seu programa, pois o divertido que tem sempre que assumir sua posição em relação ao próximo, ao medo, ao marasmo, ao sarcas-ismo e à solidão deste meio ofusco.

Sendo assim, admiro que se um dia os seus mesmos precursores vierem de encontro ao nosso equilíbrio, seremos capazes de olhar o próximo como homens de bem e não de mal, como se mostram todos os dias estes mesmos mercados famigerados por assunto, e um novo caminho pra sua solução. Bem, pensando por este modo não a nada a dizer a não ser que teremos uma bela caminhada de 5 minutos ao telefone, ligando assim nossa energia atômica de reservas e de tranquilas conversas ao céu aberto da solidão.

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