O dia chegou bem claro aos céus de quem ainda voa. Entre frases e telefonemas que não esperam nosso dia passar, eu acredito em dias, e semanas que são no mínimo uma frase: Escaupelantes. O frio ainda vem para nossa casa e ainda chama o colchão de selo. Os olhos da cara nos remetem a uma sessão de clamaria, mas e o verde? O que há nas matas da relevância que não nos remetem ao seu disparate? Os dias são mais amigos que as nossas bucólicas noites nasais? Acho que ao esperar uma nova memória eu sinto um dilúvio cair pela minha parede.
Sei que na verdade prefiro estar em dia com minha verdadeira matéria de televisão, noturna, semblante bem morteira, mas ele insiste em me ligar e pedir que sim. Eu vou, eu vou deletálo desta sessão. Os meninos disseram que este real não é dado, mas sim produzido por uma série de mais justos. Estes caras, eles não estão de brincadeira. Eu vou atender a ligação: "Oi, quem fala daí"? Eu reparo, e ele atende: "É o X-9". "X-9? Que é isso meu doutor, você esta falando da escola de samba paulista?, "isso, isso. Fui convocado para entrar na casa do pai de santo, aquele que fica na esquina vendendo maconha". "Ok" - eu retruco, "mas quanto vale dar uma idéia no cara para passar uma bola"? "A sei lá, dois, três , quatro reais já pagam este produto". "Ok, vou desligar".
E parece até que naquele momento, eu colocaria uma farda preta e sairia da minha casa para pagar uma conta no banco Itaú, aquele da esfera sinha laranja que sai em todos os comerciais de horário nobre na tv fechada. É verdade, os caras ainda tem muita coisa nova saindo em cada degrau. Os homens de fruto. Que pasme!
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