O ouro dos tolos não está em não fazer, e sim onde o pé de um caboclo bate na porta da casa da amiga, e chama ela para conversar, pois sozinho não andamos para frente em lugar nenhum. O mal da sociedade está porém dentro de uma caixa de surpresas onde, a saída para nosso foco seria se concentrar somente onde está a ferida e não no ferimento propriamente dito. Este que se prossegue com uma lembrança rara, é quem pode lhes dizer o quão vasto é nossa cultura de regras rosas com bilehtes só de ida, pois o mundo não gira em torno de nossos bocados, nem tão menos são regados a choro e lamentos.
Os dias são tão mensurados que quando subimos uma casa sem borboletas para entrar em uma prisão de uma teia, os caracóis nadam com você até você pensar que já está naufragando, pois aí sim se obtém respeito de quem antes só amava as clarinetas, e não sabia o quanto era fácil se banhar em uma teia de formigas antropofágicas e vermelhas, de cabeça azul.
Quantos anos levou para se entender que assim como a sociedade, os homens levam nos para desfrutar um bom rádio e um cobertor de frio nas horas mais geladas de uma saideira ou, de um guri formado, pois os que deixam sua riqueza para os próximos é que este homem só voz fala em alta pressão e bom tom. Diante de uma juventude perversa, sabe se lá quem vai dar o ouro aos tolos ou joga los ao chão? Só os loucos sabem.
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