terça-feira, 19 de julho de 2011

Como diziam os poetas

Como diziam os poetas, este fim de semana foi daqueles. Os caras mais sábios falaram que andando na régua nós temos o que comparar, para medirmos a ignorância alheia. Em tempos de solidão, se fala sobre as carruagens sobre o dinheiro e sobre o pão de Judá, que se dá aos sábios para erguerem sua honra. Aqui não, o fim de semana foi daqueles. Com vontade de escrever a mais de uma semana mas sem tempo para isto, Clark Kent pega mais uma matéria de suas estórias, e joga para sermos dilacerados em sua ávida ementa de soneta clássica, pois os rapazes mal ditos não se chamam gametas, e sim rappers e kamikases.

Neste fim de semana rolou mesmo uma festa de arromba, muita bebida pesada estilo Gim e Vódkas absolutas que, tanto mancharam nossa mente com álcool e nada mais, e partimos para uma epopeia na casa do rap brasileiro e carioca. Sim teve show de vários amigos e parceiros, e vários outros shows que lotaram a casa, e fizeram da festa um palco festivo com muito bom som, e muita música trilhada na nossa sabedoria astral. Os caras sobem ao palco e chamam nosso nome, eles andam certeiros e felizes e dizem para nós o que querem de ser e, de se entender acima de qualquer suspeita.

Se tivemos dias tão felizes como em nossa estória, é o que eu quero dizer para ela, a fidedigna plenitude astral. Sim é verdade teve uma briga na sexta e uma briga no sábado. Sábado foi tudo bom, não nos envolvemos, eram duas mulheres brigando, se xingavam e tentavam botar uma a culpa na outra em cima deste tema tão feliz quanto e zelo por uma outra menina, mas na sexta foi conosco. Sabemos porém que o dia de resolver estórias não era só este. Um homem que não aceita desculpas, é pior que o "Jack Chen", o Jack Chen que mal o diga, deve aceitar estórias e conversas sobre todo o mundo, já estes mal cabidos acham que a bola certeira esta em sua quadra marcando como territórios, espaços sombrios que, não cabem a mim nem pra você que dirá do meu lado.

O lado B do disco está aí para isto, para fomentar nossa cultura e esquecer a mal dita à eles, que se fodam em suas burganáreas, não quero zelo, nem quinhão. Sempre que em algum tumulto, eu me pego remediando alguma briga alheia, me sinto reprimido de não dar na cara do cara mais traiçoeiro da mesma parada, mas eles não pensam assim, por isso devemos saber que para estarem bem protegidos, devem ter em baixo de sua blusa uma proteção alada, como faziam os antigos guerreiros da masmorra, pois qualquer homem que luta de pé e tem suas mãos, sabe que o jogo é algo somente nosso e não quero atingi los, mesmo sem constância, ou uniforme.

Por isso mesmo que eu digo que o que não tem remédio, remediado está. Pois assim, que o tempo passa teremos alguns inimigos a mais para se preocuparem comigo, ou seja, dando me razão. Eh nós.

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