quinta-feira, 30 de junho de 2011

Bom dia

O escritório parece estar vazio desde ontem a noite. Quem acorda cedo para trabalhar é o Bruce Wayne da coringa, onde todos os personagens do esteio ficaram acordados desde a noite anterior levando a criançada ao esterco por estar lembrando da avó que hoje não mora mais com os vivos, e sim com os mortos. Me lembro bem até hoje, eu era pequeno por volta dos 11 anos de idade, quando meu primo entrou lá em casa: "Primo tenho uma notícia ruim para te dar", ele avisou. Eu pequeno ainda, rabiscando os muros, achei que fosse algo sobre as pixações, do tipo - sua mãe descobriu. Eu abri um berreiro, ele avisou pra mim, que naquela época ainda não entendia muito bem, mas me lembro que fiquei muito triste ele falou: "Nossa avó morreu". Nossa, que notícia chocante, além de ser minha era dele, e ele também havia perdido a avó.

Minha avó que era tão bela, que fazia costuras par a família, que trabalhou a vida inteira em um banco, que era caixa deste mesmo banco, que um tempo após iria tornar a vida deste menino tão supérflua, enquanto o dinheiro pudesse comprar, que alias na sua primeira conta de um Itaú, viraria ser uma conta 5 estrelas com direito a fila especial no mesmo, a contar pelos seus 17 anos, de acordo com uma empresa de formaturas que havia conhecido aos 16 anos, ou sej um anos antes de entrar pr a faculdade. Realmente estas lembranças são as mais tristes de que se tem lembrança e as mais jovens, pois seu pai também viria a falecer perto dos 20 anos, mas esta lembrança não é só uma memória, se tornou algo muito marcante já na sua juventude e se torna algo claro e verdadeiro mesmo quando nada nos toca de forma real, mas mesmo em passagens da Bíblia ou do jornal da mnhã, seu pai.

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