sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Enterro 2011

O ano acabou e muita coisa mudou. Os índios não usam mais penas, os cocares não são mais azuis, os fuzis sairam da toca e foram parar na favela. Eu vi cristo em uma jornada, o Natal acontecer em novembro e os cristãos tentando salvando um demônio em sua própria penitência. Depois disto, se voltou contra ele passando a viajar que estava em uma viagem astral de temporada em uma cruzada, homens guerreiros e mães que salvavam seus filhos se refugiarem de mouros.

Quanta coisa passou este ano que não tento dizer para você. Fui rei por alguns dias, conheci pessoas que não me aprovaram, vi gatos em cima de escadas, vi meninas criando bebes e senti dores no braço, ombros e cotovelos, atravessando a rua em frente ao inferno de carros. Com seus faróis ligados a todo vapor, faziam a cidade um grande panorama de letras.

Os números se iniciaram a contar, os trens passaram em vagões, a rua correu mais do que deveria, um comboio de motos cruzou o meu bairro e o bar que eu costumava beber foi assaltado. Disserem que o joão morreu, eu não terminei meu réveillon ainda, mas estou agora pensando que amanhã no enterro de osso, vou para Copacabana selar o mar e esgotar toda energia perante o que vivera no meu armário quando estive somente observando.

Os meus pais estão mais velhos, minha mãe me ama apesar de toudo, eu tiro minha cabeça de baixo, e deixo ficando calada a rua com as caras falando sem me incomodar. Ontem eu desci na rua e transitei um comboio de filhos da rua em minha estrada, continuei cantando na cozinha e isso tudo foi verdade.

Comprei novos cds, iniciei minha coleção de originais cariocas, montei um selo musical transformando as camisas de 2009 em vinheta para que 2012, no preto e branco, virem estampas de camisas coloridas.

Camisas pretas vão entrar na mochila, o cd vai continuar pela web ainda um bom tempo, e tudo que me resta dizer é que ouve amor, problemas e pouca reflexão, para ver que tudo vai e vem e se pegar em mim fica bonito e sem traçado, afinal eu escrevo mas trabalho o meu cerebelo.

Salve 2012 e vamos à luta que este ano vai ser de muita alegria para o CLB.

FELIZ 2012

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Novo hoje

O dia que eu vi hoje deve ser selado como um dia em que se aproxima o do Natal. O dia 25 está aí, o dia do nascimento do menino Jesus. Minha irmã está grávida, o nascimento do meu sobrinho se aproxima, e com isto, tenho a plena noção de que meu ano de 2012 será em contato com a família, e repleto de felicidades como estávamos precisando em minha casa.

Muitas divergências se mostraram presentes nos últimos três anos em casa, por motivos que não se cabem serem ditos. Mas que hoje já formado e antecipado uma parte de meus estudos, vejo que todos que estão em nossa volta se mostram felizes e cautelosos quando fala se de futuro e algo assim.

Digo que fico pensando, mas a cabeça voa mais que uma águia avessa e, com esta nova situação, parece que meus antigos anseios se desvencilham de uma jornada, só para que esta nova se reinicie e de nos uma nova vontade de continuar a caminhar. Aumentar o legado, e colocamo nos para trabalhar em prol da família, amigos e tudo que nos comove, envolve e se mostra constante e distante de atingirmos.

De uma nova consciência, sobre uma nova paradisíaca e mensurável razão, espero que este menino novo traga para os anseios da juventude uma maturidade moderna, como já o vi acontecer diversas vezes em crianças belas, e aperfeiçoadas na forma e na razão.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Fazendo hoje

Parando para ver o que venho executando em novidades nestes últimos dias e semanas, da para perceber uma melhora significativa em todos os afazeres que deveriam ter entrado na prática do meu dia dia neste mesmo tempo. As últimas semanas foram de pura produção não só em termos pontuais, mas sim em amplitude de comunicação e em vera semelhança do meu texto com meu trabalho explicativo e de mudança sistemática.

Com minha terapia eu me sinto disposto e com razão para falar que tudo vem melhorando e da mesma forma a comunicação se mostra eficaz. Dentro do parâmetro que venho me expondo ao retorno de informação, vejo que meu post não se mostra só em razão do meu, sendo um dia dia permutado, mas em ações concretas e dinâmicas.

Não só de rap venho calcando meus alicerces, mas de informação primitiva e com isto mostro para este trabalho, que o que vem do mundo ao meu entorno acaba sendo maior do que eu mesmo esperaria se estivesse em uma sala fechada a vácuos blindados. Meu alicerce vem se mostrando aberto a novas trocas e novos deveres a serem expostos ao redor, onde esta mesma informação me da a capacidade de discriminar a ideia e o latendo, que venho buscando ao redor do mundo.

Muitas vezes este pensamento que é rodeado de ruídos, que acabam passando por uma transformação que se baseia em observações criteriosas e torno e eixos textuais.Transportando esta mesma linha em meu texto, este enredo ao qual quero chegar, está na disseminação de cultura, música, esporte e relação ao outro.

Este mesmo lado que se mostra pessoal e primitivo, agora vem basear uma outra linha que é a de uma pessoa massiva e pulsante no latente da expressão. Hoje pude ver que minha força aumenta quando brigo, me expresso e concentro meu dia no que é seguro, e sendo este o dinâmico desta paródica, eu acredito.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Uma vida pela janela

O computador está apagando. A janela lá fora se cala, parece que o jogo desceu... Mas desceu para onde, se na minha cabeça ainda rodam palavras que não querem apagar minha alma? Minha cabeça está fixa, diferente de outros tempos, nada roda na minha cachola. O dia parece perfeito para uma pizza, será? Chopp nem pensar, quero afogar as mágoas no colo de uma menina.

Que menina esta que parece ser uma verdadeira relíquia, mas que minha boca não cala enquanto não vela ao olho nu, perdido na minha estrada. Os corpos são dissonantes, uma pausa para a música nova. Cabelos crespos se entrelaçam no cartão de visitas, era uma rainha a beira no precipício, desta rainha saiu uma princesa, que mesmo ao ser sanada, ela se mostra doentinha, com um dedo do pé machucado. Por que as garotas se deixam ser levadas pela difusão geral? Será que eles esperam todas elas dormirem para estarem afoitos no dia de paz?

O lanche do Mc Donald's ainda sussurra minha mente. Uma promoção do Bob's não me faz mais a cabeça a não ser que eu perca o pique e queira subir no mundo novo. Porta de caixão. Aqui o dia bate em turnos, parece que a vida desce da morte e machuca até os pelos do dedão quando ele nem mais entende isto tudo que foi dito. Talvez o prejuízo tenha sido uma estória, sei lá, moral nenhuma vem me dizer o que deve ser feito nesta quinta feira à tarde. 

Acho que uma partida de xadrez não cortaria meu filme, a não ser que bem, isto fica para outra hora, pode selar que eu não estou bandido, mas sim estou agora com os dedos nela, na água, que salga a minha interporia e dá razão para ser violento e sagas, só para sagas, se é que alguém se entende.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Casa Rosa

Meu aniversário foi dia 26 de novembro. Diferente do ano passado onde várias pessoas (devem ter chegado perto das 100), me deram congratulações pela internet no meu aniversário, este ano quase ninguém apareceu no perfil para dar um salve. Deste fato não posso nem me queixar, pois todos aqueles que precisaram estar ao meu lado neste dia para mim importante, estiveram comigo, e por isso sei que estou imune a qualquer disa vença que pudesse haver as custas de uma festa ou um desvio de conduta da minha parte ou de outra pessoas qualquer.

Já perdi muitos empregos, conheci diversas pessoas, mas nem por isso deixei de ser o cara chato que implica com todo mundo, e que não da valor a nada que não seja da cabeça dele, ou que faça merecer todos os anos de sofrimento em estudos onde nada se parecia concreto, dentro de um pensamento racional de que: Se sou cinéfilo, não estou na rua, e todos que chegam em minha direção querem dizer algo para mim, algo de novo há de acontecer para que eu cresça, deixe de ser vaidoso, e olhe somente para o seu umbigo na hora de estar de frente com a realidade bananeira que cresce em minha razão.

O melhor presente de aniversário que ganhei, foi poder voltar a andar livre de amarras, que prendiam minha exatidão, dentro de festas, baladas e inclusive da Casa Rosa, onde hoje fui, me diverti e com vários amigos logo que encontrei me senti distante, e me isolei dentro de um mundo da música, local que encontro meu personagem principal, me acostumo com ele, e parto para um viagem incessante sem drogas, só com uma bula, uma corrente de prata, duas tatuagens, e muita, mas muita informação para amarrar, deixar a festa bonita, e curtir todos os romances possíveis, que se veem dentro de uma academia, de uma sala fechada, e até mesmo dentro de uma reunião à grupos, que não se conhecem, mas que se falam, e se comunicam bastante, para ter a mente sã, e longe de arruaças, como diz o Bili, que Deus nos ajude.

Hoje o dia foi assim, cheio de devassas, imagine como não seria ontem, se minha daninha ainda estivesse nas mãos, mas que hoje tento, ser como eram os quatro anos seguintes, sem ter questão nem por que , somente pelo prazer de juntos estar, neste remoinho de prazeres, logo mais, um lanche no Mac Donald's, para me ver ferver em carne de boi e muita adrenalina, repleta de refrigerantes, e um algo mais na batata frita!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Vem daquin

Vem de aqui dizeres de quem não escreve só letra para aqueles que pairam sem peidar na parede melada de uma família sem pudor algum. O telefone toca na casa do advogado, é uma penumbra maligna que está ancorada na maresia dos seus alinhando com o sistema solaria. O Brasil que acordou sem ter razão para dormir em paz, está em guerra com seus inquisitores e diz e além da razão que o texto que saiu de Jerusalém cruzou os mares, encontrou sua família e voltou para o que foi traçado sem meta a ser corrigida e sem dinheiro para pagar o carteiro que entrega cartas de papel em papel.

O Palácio já não me suborna mais, diz o pastor. Os meninos acordaram, falou o ancestral da bíblia, faça com que todo o seu amor seja pago com uma lenda e que estes verdadeiros astros que falam de mitologia seja bem arborizado e que quem difama seu nome seja coroado com uma serpente que entra pela sua caixa de mensagens, e seja televisionado por todos os segundos vermelhos, sem ao menos passar pela prisão e fazendo vida a seguir para que se multipliquem os sais amarelos na cova de um leão abençoado.

Bob Marley falou: "Take it Easy my brother", eu não vou falar de você enquanto ninguém suprir o que não ha para ser suprido, e disse também que o seu nome está em sua jangada de padeiros e pães. O novo texto informa. O antigo apaga. Você não me julga pois não tem nada a temer, e eu que sou de pele osso e dentes trincados faço minha oração de janelas não para que você adormeça mais que um espinho, mas sim para que tire desta fazendo o sítio de meu avô, que deixou para humanidade toda história do samba no Rio em casas brancas fazendo assim a junção entre que disse meu neto meu pai e minha mãe.

Naquela hora eu subi um louvor. Pague seu pecado, neto 3, e saia da garagem, neto 4. Um coelho cai da cartola, a TV se confirme, diga que não é meretriz, e abaixe o meu valor nesta sua profissão. Eu não quero três poderes e nem quero ter o que não é meu por direito, e sim quero dizer para este planeta terra, que tudo que se dá se há de colher, e que para você dizer o verdadeiro eu, você finge, se entope, e marcha em câmera lenta para dentro daquela visão que eu tive alguns dias atras.

Pronto, paguei o dinheiro seu, agora vou estudar mais coisas para que pare com esta guerra. O destino está traçado, mais um desenho, duas camisas um short e um calção de laica faz com que eu adormeça sem ritmos e sim mitologia negra, neste rap, e neste inferno astral. Você já ouviu falar em boceta? Esta sim é uma bela duma boceta, como disse o poeta, em outra poesia que já havia sido cantada. Nada mais.