domingo, 25 de setembro de 2011

Sono profundo

Dormindo nós temos tanto tempo para pensar, que nem vemos que um sábado se passa sem termos saído de casa, vendo Rock' in Rio na televisão e com os familiares em casa descansando todos em uma só sintonia. Isso se meus pais não tivessem saído de casa. Mulheres não gostam de bichos preguiçosos, por isso em casa não temos nem gato nem cachorro.

Mas eu que não sou bobo sempre observo os animais na rua, sendo que ultimamente não tenho sido o melhor amigo dos bichos, isto seja lá verdade. Pra que ter um mentiroso em casa, um bicho preguiça ou um cara que esta sempre de mal com a vida? Temas para escrever se tem um monte, eu hoje vou ser zen.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

É engraçado

É engraçado como vemos textos velhos e achamos mais novidades erradas do que na verdade somos mais do que quería mos estar pensando certo? Errado. No mínimo das coisas temos um telescópio girador a mercê da nossa ignorância.

Quando você erra, o que você faz de fosco em preto e glória nesta prisão? Somos mais amáveis do que sinceros. Somos mais amenos do que simplórios, e mais legais do que nossos irmãos? Não sei. A máquina é algo que nos engana. Nós somos parte dela.

Verdade. A máquina hoje faz você escrever, faz você trabalhar e te faz ocupar o tempo da melhor forma possível. Ter socos inglêses na cara e na coragem é ter o que você precisa para ser você. A sede da nostalgia já mostra o vermelho em haste. A escola dos bandidos é a vida.

Todos os homens são assim por se dizer os caras de pau. Cara de pau por ser verdadeiro e cara de pau por ser só você. A prisão chega para te enquadrar neste sistema, e se você perceber, cada um tem a sua hora de reverter a cobrança em hora de trabalho. O sistema te embute em algo maior que não vê a lei.

Eles te dizem o que fazer a cada instante, basta você se desvincular deste luxo para se dar na cara da verdade e saber, que se você tem algo bom para fazer, você se desmente neste holocausto humano. Li hoje que seres humanos são malvados, não seres humanos são pessoas, nem tanto forágeis, mas sim, regulamentadas pelo sistema.

Basta você querer entender. Boa tarde.

sábado, 17 de setembro de 2011

Vendo a verdade verdadeira

Será que somos por que viemos para este mundo? Será que somos por que estamos neste mundo a tanto tempo que já não lembramos de mais nada? Antes do tempo veio a linha da verdade, ela é corriqueira, façanha, nociva, estritiva e puramente reverberal.

Os olhos que saem certos em minha veracidade alvoroçada, em uma cama que dorme em cheio de melancolias e variedades em nossa chama, da cama, de tela, do medo, da verdade que nos ofusca.

Este sonho que se conta de uma sabedoria vermelha e sangue quente como uma maçã, mostra para eles que sem freio não há coragem, e que sem memória não se desfaz uma correta assimilação dos dias que correm feios.

Bonitos são aqueles que querem dormir, que querem acordar, que querem chegar entre os meios e os canais, não para ser um sopro em uma quebra, nem numa corrente que se fazia como uma teia, feia, sem gelo, sem veste.

Veste se de que cores em nosso cifrão? Muda uma paralela digna de maça dourada, nesta caminhada, jazida, perdição. Somos eficazes, é conflito, por isto mal lhe digo que sei como caminhar nestas pernas, mas que delas vem ainda uma corrente de elos que se estende, por castelos avançados.

domingo, 11 de setembro de 2011

O show da Maria Gadú

Ela encanta mesmo de longe no palco. Os caras da produção fizeram tudo certinho, acho que não faltou nada. Deslumbrante no palco, ela remediava alguns instantes tirados entre fotografias, assinaturas de palco, alcovas e favelas pasmadas.

Não parecia ser moderno, nem assustador aquele palco em chamas. Os meninos estariam assim, um tanto deslumbrados com, o que viram lá dentro. Um baseado de skank, uma pedra da magia, encantaram os seres vivos e, as mulheres se comportavam como nós vissem em verdadeiros aréns.

Assim a cola pega, e vi de tudo que gostaria olhar. As fotografias não revelam trajetos, mas nos deixam com saudade da noite de sua forma simples e sem nenhum arranhão. Sobriedade pura seria o que não se fala por uma só parede, dizia o caracol vermelho.

Ampulhetas não somam muito mas, nos dão a real noção do seu endiabrado, tumulo. Disformalizando tudo o que se saberia da frente entre um suspiro, que gata! Mas a Maria Gadú sabe mais, mais do que gostaria sê la nesta casa vermelha, onde as luzes acendem meu bem, zen.