sexta-feira, 29 de julho de 2011

Afrodisia

Afrodisia. O que seria esta afrodisia? Uma flor de ambrosia todos sabem o que seria. Sim, ainda mais depois deste filme que se chama "Meu nome não é Jonny". Jonny foi um traficante da década de 90, tio de um conhecido amigo nosso e Dj da zona sul carioca, que embala muitas pessoas de idade média nas noites eletrônicas cariocas e, que tem um ar de professor no meio desta barca toda. Sim afrodisia, seria para mim um mistério insolúvel, que não sei como explicar, me da um ar de profecia neste mesmo semblante.

Os caras contam que naquela cama, eu passei o melhor dos meus dias de anestesia deitado por umas 12 horas, sem saber ao certo o que de mim seria, mas que após aquele momento, entraria na minha casa uma vida de calmarias e, de metáforas que acabariam com meu sossego. Sem nem mesmo saber o porque daquela enorme euforia. Os dias foram tão cinzas, mas tão coloridos afinal, que eu me sentiria um semi analfabeto só por não saber a cor do cabelo de uma jovem menina, se me perguntado ao averso.

Este que vos fala com toda paixão, requer um pouco de cautela ao dizer-lhe coisas que são aquém de mim ou, mesmo de você, pois estes dias foram felizes e com isso eu sentiria me fraco e despretencioso, sem ação. Os dias correm, mas as águas nunca secam, ou não seria o verso? Moral.

A baladinha

Depois de um dia produtivo de trabalho, amanhã vou ao centro buscar os folhetos de poesia no centro da cidade. Pois que desci despretensiosamente para ver os amigos, e tomar uma cerveja em Laranjeiras. Não encontrei ninguém que esperava, mas acabei por encontrar outros amigos que a tempo não via e conheci um gringo que nada tinha a ver com meu planejado.

Os amigos antigos em nada me surpreenderam, mas o doutor Lobão que já se mostrava mais baleado do que qualquer um naquele barzinho na esquina da rua Alice, pôde me mostrar que para ele, assim com o para mim, dizia-me que seus textos e livros estão indo muito bem, mas que a vida de escritor o torna um cara muito ocupado e, que não tem tempo para muita coisa como viagens e muitas minas de luxo.

O gringo que sentou ao meu lado, e primeiramente pediu permissão para o mesmo, se mostrou um cara bem aplicado em sua missão no Brasil e por isto até peguei mais uma cerveja somente para conversar com ele e poder passar um pouco do conhecimento histórico, que tenho sobre meu país, entre estórias sobra a ditadura e sua aplicação aos governos anteriores do nosso país.

O cara me perguntou coisas simples sobre como seria um passeio na Vila Mimosa e coisas do gênero, e o convidei para invadir com algum amigo a Roda Cultural da Amálgama, que acontece neste ano de 2011 na praia de botafogo e que abrange uma par de cultura da cidade do Rio de Janeiro, principalmente a hip-hop, onde diversos artistas se apresentam e mostram sua produção mais atual.

O final da noite se mostrou bem mais pesado com alguns amigos baianos e africanos, onde um deles teve recentemente um problema com seu chefe, (onde seu amigo havia sofrido alguma ameaça por causa da namorada deste chefe) que na verdade me parece ser um policial miliciano, ou seja, um cara bem bandido, que não pagou um só salário a este imigrante que trabalha com peças e consertos de computadores e informática, entre gerenciamento de redes etc.

O bom disto tudo é que rolou um violão, onde pude soltar a garganta já meio baleada de uma noite sem casaco na praia nesta terça feira, na mesma praia de botafogo anunciada para o gringo.
A noite acabou assim, e por isso venho ao meu divã digital falar um puco da vida, e da-se lá, esta foi a madrugada, 04:54hs.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mais um dia de trabalho

Parece que o sol está chegando de vez depois dos dias frios que rolaram nestas semanas. Os dias tem sido intensos e sem burocracias na minha agenda lotada. Mais um dia de trabalho segue e nós sabemos que estes dias são especiais até não ter mais como sabermos a veracidade dos fatos. Turbilhões de cevadas, meninas levadas, moleques traiçoeiros e muita mas muita sintonia neste pente fino eu acho que vem por aqui.

Hoje acordei cedo como de costume, mas na verdade nem tanto, somente às 14hs eu estava de pé, e pronto para ir ao centro da cidade mandar rodar os livretos de poesia no nosso mais antigo site de divulgação. Não sei quem veio primeiro, se o Myspace ou o blogger, mas um dos dois já está na pista a quase três anos, e já renderam muita coisa boa no meu humilde engrandecimento de vida. As pessoas sempre comentam comigo, que está tudo ficando legal, que tragédia.

Isto era pra ser quase anônimo, e se tornou o meu cartão de visitas, este aliás que a um bom tempo não mando rodar, não precisa. Por enquanto o boca a boca e a internet fazem a melhor divulgação que o papel em si, este é bom para as pessoas lembrarem, mas o tempo real é o que vale. Eu cumpro todos os compromissos que tenho e hoje, graças a Deus. O patrocínio se fez valer e, amanhã vou buscar 50 livretos de poesia na gráfica rápida do centro da cidade.

Os livretos estão atrasados 6 meses, por isso tenho que correr para que a produção seja feita da melhor forma, e que rodem logo todas as edições para que o fim do ano venha repleto. Este trabalho vem sendo uma das melhores formas de expurgar o que quero tirar de mim, para dar a vocês, que vem lendo e acompanhando o trabalho do artista, que deve ser levado ao seu caminho em várias etapas e períodos da vida. Mesmo que sendo ainda algo pequeno, este lar deve gerar bastante informação ainda este ano, e espero que a maioria delas seja acessível como são, e que sejam de agrado da maioria, pois sei que o todo é difícil de agradar.

Obrigado a todos que vem acompanhando, e vou seguir daqui, até.

sábado, 23 de julho de 2011

Acabando por participar

Acabando por participar da festa de ontem, algo mudou minha reação ao ver uma par de gente sentada e namorando aos pouquinhos em um banco de boate que não se vê quase ninguém. Verdade, não fui ao Santa Marta, mas acabei indo a uma boate do Rio de Janeiro que se chama Febarj, onde só toca música rap às sextas feiras, e fica no coração da Lapa, logo na sua entrada, ao lado direito nos casarões casados da sua rua de entrada.

Estava foda, chegamos cedo e pegamos o fim da festa afro que lá rola às sextas, e entramos de graça pois como havia dito à vocês, não estava com grana para nada, mas arrumei mais R$10,00 para poder me locomover e tomar uma cerveja sem ficar sem din para nada. Pegamos um ônibus eu e meu mano Olavo logo no inicio do trajeto, mas sem antes deixar de passar no já famoso Boteco Sonho Lindo, que fica na Rua das Laranjeiras, logo perto de uma boate já citada mas sem dizer o seu nome, a Hide Away.

Ali ficamos durante 1 hora para depois irmos ao encontro dos amigos na Lapa, Febarj. Bom o tempo estava chuvoso e não poderíamos ir a pé, então meu parceiro que estava zerado, passou comigo junto no ônibus e assim pagamos uma passagem só, e chegamos na Lapa inteiros e salvos pois largamos esta boa caminhada para um dia que estivesse menos chuvoso. A boate estava o fervo, muita gente no início, ainda no final da festa de jongo, o ritmo africano, ainda se divertiu e ficou com o público da festa rap, que com certeza não é este mesmo da festa africana.

O pessoal curtiu a noite toda boas músicas de rap, que depois conto ao fundo como foi a noite inteira, e seus derivados acessíveis, paz.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Laranjeiras é uma escola

O bairro onde eu moro é rodeado de casas, prédios familiares, ruas iluminadas, um clube de futebol, espaços públicos não tão adequados ao lazer, comércio de alimentos, supermercados, enfim tudo que se tem de haver em um bairro residencial como o nosso. Por este ângulo, vemos que aqui se mora bem, mas com um certo grau de conforto e digamos porém, que a diversão noturna também é bem acirrada, com uma casa de shows alternativos, a Casa Rosa, uma bote bem frequentada por jovens da faixa etária dos 17 anos, e mais alguns bons restaurantes de comida chinesa à massas italianas e padarias bem legais também. Mas por que hoje eu vou sair daqui, do meu bairro?

Bom, digamos porém que um bom amigo me chamou para ir no show do cara, com um bom reggae rolando em uma comunidade próxima à minha residência (mas não ao meu bairro), em botafogo, e que eu também hoje não tenha mais que o dinheiro da passagem e só tenha o dinheiro para voltar para casa. Mas que este brother vai botar meu nome na lista deste mesmo show que custa apenas R$8,00, então qual o problema de eu estar por lá e longe de casa? Nenhum.

Então hoje - amanhã sendo aniversário de minha avó - eu vou comemorar bem com os amigos irmãos que estarão celebrando esta data, e depois voltarei para casa feliz de ter passado algumas horas, em uma comunidade que tem cerca de um ano de pacificação, onde o último show que por lá vi, ainda era dominada pela criminalidade do tráfico e que hoje conta com a presença do estado para fins sociais e, filosóficos humanos, digamos assim.

É hoje, o dia certo para estar feliz e determinado em suprir o que for necessário, e por isso, vou ao encontro de Jah, para ser mais preciso das bandas de reggae que estarão por lá fazendo a música vibrar. E para que mais que isto? Para nada, a não ser que eu queira acompanhar o ritmo do pessoal que vai estar por lá, mas cá para mim, hoje é dia de folia, e eu vou estar! Paz.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Como diziam os poetas

Como diziam os poetas, este fim de semana foi daqueles. Os caras mais sábios falaram que andando na régua nós temos o que comparar, para medirmos a ignorância alheia. Em tempos de solidão, se fala sobre as carruagens sobre o dinheiro e sobre o pão de Judá, que se dá aos sábios para erguerem sua honra. Aqui não, o fim de semana foi daqueles. Com vontade de escrever a mais de uma semana mas sem tempo para isto, Clark Kent pega mais uma matéria de suas estórias, e joga para sermos dilacerados em sua ávida ementa de soneta clássica, pois os rapazes mal ditos não se chamam gametas, e sim rappers e kamikases.

Neste fim de semana rolou mesmo uma festa de arromba, muita bebida pesada estilo Gim e Vódkas absolutas que, tanto mancharam nossa mente com álcool e nada mais, e partimos para uma epopeia na casa do rap brasileiro e carioca. Sim teve show de vários amigos e parceiros, e vários outros shows que lotaram a casa, e fizeram da festa um palco festivo com muito bom som, e muita música trilhada na nossa sabedoria astral. Os caras sobem ao palco e chamam nosso nome, eles andam certeiros e felizes e dizem para nós o que querem de ser e, de se entender acima de qualquer suspeita.

Se tivemos dias tão felizes como em nossa estória, é o que eu quero dizer para ela, a fidedigna plenitude astral. Sim é verdade teve uma briga na sexta e uma briga no sábado. Sábado foi tudo bom, não nos envolvemos, eram duas mulheres brigando, se xingavam e tentavam botar uma a culpa na outra em cima deste tema tão feliz quanto e zelo por uma outra menina, mas na sexta foi conosco. Sabemos porém que o dia de resolver estórias não era só este. Um homem que não aceita desculpas, é pior que o "Jack Chen", o Jack Chen que mal o diga, deve aceitar estórias e conversas sobre todo o mundo, já estes mal cabidos acham que a bola certeira esta em sua quadra marcando como territórios, espaços sombrios que, não cabem a mim nem pra você que dirá do meu lado.

O lado B do disco está aí para isto, para fomentar nossa cultura e esquecer a mal dita à eles, que se fodam em suas burganáreas, não quero zelo, nem quinhão. Sempre que em algum tumulto, eu me pego remediando alguma briga alheia, me sinto reprimido de não dar na cara do cara mais traiçoeiro da mesma parada, mas eles não pensam assim, por isso devemos saber que para estarem bem protegidos, devem ter em baixo de sua blusa uma proteção alada, como faziam os antigos guerreiros da masmorra, pois qualquer homem que luta de pé e tem suas mãos, sabe que o jogo é algo somente nosso e não quero atingi los, mesmo sem constância, ou uniforme.

Por isso mesmo que eu digo que o que não tem remédio, remediado está. Pois assim, que o tempo passa teremos alguns inimigos a mais para se preocuparem comigo, ou seja, dando me razão. Eh nós.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Fazer é fácil, falar é ouro

O ouro dos tolos não está em não fazer, e sim onde o pé de um caboclo bate na porta da casa da amiga, e chama ela para conversar, pois sozinho não andamos para frente em lugar nenhum. O mal da sociedade está porém dentro de uma caixa de surpresas onde, a saída para nosso foco seria se concentrar somente onde está a ferida e não no ferimento propriamente dito. Este que se prossegue com uma lembrança rara, é quem pode lhes dizer o quão vasto é nossa cultura de regras rosas com bilehtes só de ida, pois o mundo não gira em torno de nossos bocados, nem tão menos são regados a choro e lamentos.

Os dias são tão mensurados que quando subimos uma casa sem borboletas para entrar em uma prisão de uma teia, os caracóis nadam com você até você pensar que já está naufragando, pois aí sim se obtém respeito de quem antes só amava as clarinetas, e não sabia o quanto era fácil se banhar em uma teia de formigas antropofágicas e vermelhas, de cabeça azul.

Quantos anos levou para se entender que assim como a sociedade, os homens levam nos para desfrutar um bom rádio e um cobertor de frio nas horas mais geladas de uma saideira ou, de um guri formado, pois os que deixam sua riqueza para os próximos é que este homem só voz fala em alta pressão e bom tom. Diante de uma juventude perversa, sabe se lá quem vai dar o ouro aos tolos ou joga los ao chão? Só os loucos sabem.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A epopeia do espaço

O espaço é maravilhoso quando se esta dormindo, quando não se está dormindo o dia é um saco. A gente sobe, nós descemos. O dia clareia e já raia o sol, e mesmo assim, nós seguimos pensando, será que todos os dias vamos ser tão presunçosos, como fomos no dia de hoje? Não sei dizer, porém, que estourem os miolos alheios, pois nós somos muito legais.

Gordos para lá, gordos para cá, a agenda lotada destes vereadores Pasquim. Andam correndo atrás da matéria. Um mídia de dar prazer, come a professoras atrás de uma porta, enquanto os alunos correndo entram em casa de mariposas, para ver pela sua fresta uma carta de cortina. Os seus homens já não são tão feios, as mulheres nem tão bonitas. Mas amanhã tem rima, e isto sim é importante.

Escreve, reescreve e todos já estão cansados, e eu entro pelas janelas empurrando uma sobra de monotonia. Dorme, dorme, fala o leão, para que você não veja o quanto ele é belo. Mas os judeus são muito vorazes, diz o cara com cara de rabino. Entre uma mala aberta, e uma careta com ar de blaze, os caras correm uma maratona de mil dias. E os outros choques correm, em vão.

Corrida aos lobos e Jaguar na passarela, que as Mirelas da vida vão entrar em ação. O dia a dia das mulheres novas é sem vida e sem prazer, mas a dos garotos sofridos é sem cura e sem prazer.

Eu quero minha monotonia, e os outros que venham em vão. Lambretas e coroadas na cama do seu requintado quinhão. Assim termina este dia, que de nada não teve um só refrão, pois assim eu sorrio sentígrafos de pura imensidão. Os ares são sonolentos pois já não lhe digo mais nada, e a ferro, fogo e lamento chove a navalhada. Bussines somente businnes, é o que vale!

O dia parece mais verde

O dia chegou bem claro aos céus de quem ainda voa. Entre frases e telefonemas que não esperam nosso dia passar, eu acredito em dias, e semanas que são no mínimo uma frase: Escaupelantes. O frio ainda vem para nossa casa e ainda chama o colchão de selo. Os olhos da cara nos remetem a uma sessão de clamaria, mas e o verde? O que há nas matas da relevância que não nos remetem ao seu disparate? Os dias são mais amigos que as nossas bucólicas noites nasais? Acho que ao esperar uma nova memória eu sinto um dilúvio cair pela minha parede.

Sei que na verdade prefiro estar em dia com minha verdadeira matéria de televisão, noturna, semblante bem morteira, mas ele insiste em me ligar e pedir que sim. Eu vou, eu vou deletálo desta sessão. Os meninos disseram que este real não é dado, mas sim produzido por uma série de mais justos. Estes caras, eles não estão de brincadeira. Eu vou atender a ligação: "Oi, quem fala daí"? Eu reparo, e ele atende: "É o X-9". "X-9? Que é isso meu doutor, você esta falando da escola de samba paulista?, "isso, isso. Fui convocado para entrar na casa do pai de santo, aquele que fica na esquina vendendo maconha". "Ok" - eu retruco, "mas quanto vale dar uma idéia no cara para passar uma bola"? "A sei lá, dois, três , quatro reais já pagam este produto". "Ok, vou desligar".

E parece até que naquele momento, eu colocaria uma farda preta e sairia da minha casa para pagar uma conta no banco Itaú, aquele da esfera sinha laranja que sai em todos os comerciais de horário nobre na tv fechada. É verdade, os caras ainda tem muita coisa nova saindo em cada degrau. Os homens de fruto. Que pasme!

Hoje acordei bolado

Hoje acordei bolado, como se estivesse saído de um filme de sonhos e entrado para uma casa deserta e vazia, mas cheia de amores e pessoas de quem me recordo muito bem, e positivamente. Minha mãe me chamou baixinho, e eu levantei da cama. "Filho acorda, acorda" -disse ela sonolenta.

Eu acordei, escovei os dentes e fui trabalhar - ela me lembrou. Por isso saí de casa e peguei o metrô que me levava até a tijuca. Que menino ocupado falava ela, e os senhores de engenho ainda zuniam em minha cabeça, como se eu fosse um autor de novela. O dia estava bem claro e aquela luz doía em minha cabeça. Mesmo de óculos escuros e bem grandes e, faziam alusão do meu último emprego, na Chilli Beans, onde eu ganhava o dia vendendo um, dois, três, dez óculos por dia. E isto fazia minha jornada no final do mês.

Pés cansados, tênis sem conforto. Pois eles eram de tela na sola o que fazia ficar com os pés totalmente dormentes e modelados, como uma tela de pintura. "Sim, este trabalho me consome" diz o meu chefe, e eu sem querer entretelo ficava calado, afoito, esperando as horas passarem para dar prosseguimento ao dia, só.

"Eu pedi demissão" - disse o meu parceiro. "Pra que"? - fala o Jander em boa versão de uma lingua que nem eu entendia muito bem. "Pra que" - ele fala, eu dizendo que gostaria que ele ficasse mais tempo, pois não adiantaria ele sair para nada. Mas o Renato falou que ele seria detalhado como ninguém, e que gostaria de ler o que ele havia escrito.

Uma mudança de projetos me fez sentir pior assim. E eu achando que ele gostaria de um aumento. Eu não compro, eu não falo, mas continuo bem intrigante com a mente lá nos pés.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

"Put it on me"

"Put in on me". Que sentença em inglês beneficia mais o homem moderno que um frase do Bob Marley, do 2Pac ou de algum outro cantor famoso que fez estória em suas vidas e deixou com isso um legado repleto de matérias, notícias, fotografias, textos, letras de música e biografias massificadas de coisas novas (pelo menos para suas épocas), que a sociedade atual não recrimine e nem suporte que seus filhos não estejam ligados nesta nova ordem social? Os jovens do Brasil dizem ser fácil ser moderno sem ser notado e que muitas vezes somos nós os precursores de muitas das coisas da vida que hoje nos tornam mais febris no anonimato que, se estivéssemos aí bombando no carnaval ou na tela de um computador requintado de chapas quentes e velas para acender nas nossas casas.

Os homens de hoje são tão promissores com seus divãs atuais, que em uma hora de terapia massiva te deixa com o ar renovador de um nova jornada, pois nem sempre somos tão assíduos, nossas convicções ou estórias pois nem nós mesmos nos damos ao luxo de ter ao seu lado somente uma caneta e papel ou um caderno repleto de artes de amigos seus, nossos, deles e de todos os outros que participam conosco do dia a dia da cidade perversa.

Quando digo perversa é por que somos tão capazes de tornarmos felizes com a capacidade de transformar, como podemos facilmente fazer o outro se reprimir ou se rebelar contra nossa própria ignorância, sendo esta atravessada muitas vezes em nossas gargantas e nossos corações vide pois a bula de um remédio chamado Ziprexa, que devasta nossa cabeça ou sentimento com noções de prazer muito bem equilibradas com cervejas e Whisky escoceses que nos dão arrepio só de pensar, que temos o ar sublime de um campo florido ou uma quadra em gramado verde, academias e supérfluos novinhos. Em contra partida, a nossa apatia em relação ao tudo.

Quando me encontro cansado prefiro pensar no todo como um contexto global, não politizado como vemos todos os dias nos telejornais ou revistas informativas, mas sim artisticamente ou repertória mente falando, pois assim se dizer, se moramos no Rio de Janeiro, cidade tão moderna que a cada segundo traz uma nova condição efêmera de astros mais baratos ou caros de acordo com seu programa, pois o divertido que tem sempre que assumir sua posição em relação ao próximo, ao medo, ao marasmo, ao sarcas-ismo e à solidão deste meio ofusco.

Sendo assim, admiro que se um dia os seus mesmos precursores vierem de encontro ao nosso equilíbrio, seremos capazes de olhar o próximo como homens de bem e não de mal, como se mostram todos os dias estes mesmos mercados famigerados por assunto, e um novo caminho pra sua solução. Bem, pensando por este modo não a nada a dizer a não ser que teremos uma bela caminhada de 5 minutos ao telefone, ligando assim nossa energia atômica de reservas e de tranquilas conversas ao céu aberto da solidão.

Hoje eu serei meu rei

Sabendo hoje que quem está em casa sou eu e meu cachorro, já penso bem que a vida pode ser mais dinâmica e acesa a toda hora, pois além de pouco dinheiro que eu tenho o sono não é grande perto da percepção filosófica que certas pessoas tem de se atirar ao vento. Ouvi e lembrei que o nosso famoso cantor e compositor carioca do Legião Urbana, Renato Russo era um belo de um compositor e escritor de versos contos em tempo real, ao mesmo tempo que não estaria ligando para as cenas alternativas ao lado de quem te rouba, eu não estaria mais compenetrado se pudesse prestar atenção em quem seria o seu mesmo namorado, marido ou esposa.

Os mesmos homens que entram na casa da caricatura adversa, eu chego bem claro de que você ao mesmo tempo que emancipa, também tira da nossa carta mas escreve para você, pois o você hoje seria eu, mas eu não quero ser o jornal que não merece o seu próprio umbigo, pois eu já o comprei, então vamos a preposição. A mais de significa, que o rap ou a carta que você mesmo sobra falando, entraria em contrato com a gravadora que eu mesmo criei mas que até agora não rola para nada, a não ser uma festinha barata, e um grupo de pessoas que se reúnem para escutar um som, tomar um gelo, se conhecer da melhor forma e tornar nossa vida mais impossível que uma missão da vida.

Se você que acredita que mensagens são diretas, não escreva par mim, diretamente, vou achar que você ama minha música, adora o meu show, ou que sou o cara da bola da vez. Eu passo mas atraso só alguns instantes este valor. Bom, acho que assim eu expurgo minha vontade de entrar na obra e compor minha poesia que não precisa nem de dono nem direção, pau pra toda obra. Tenha dito.